A relatividade do tudo

Há tantas coisas estranhas no nosso quotidiano, e o que se torna estranho - sendo nosso quotidiano - é que inicialmente estranhamos, depois pode passar a tolerar, mas por fim aceitamos aquilo que no início era mesmo estranho.

Nos tempos actuais, gosto de observar o  meu espaço tempo com um padrão clássico mecânico e as vezes com um leve toque relativístico.

Um dia é bom, é ruim, pode ser péssimo ou magnifico, mas sempre comparado com outro dia qualquer, ou seja, sempre depende de um referencial.

O tempo, o espaço são uma mera ilusão do nosso cérebro. Faz tanto tempo que nao pensava assim, mas se olhar para o relógio sao apenas 15min entre o café e essas palavras, entretanto o subir de 2 andares de escadas levou uma eternidade dentro de meus pensamentos.

O infinito, o eterno, o continuo, ... , isso pode ser muito filosófico, muito poético, mas será talvez real?

Poderia perguntar agora, o eterno dura quanto tempo?

O que é eterno pode parecer muito, mas muito longo hoje, mas daqui a um tempo, nao iremos nos acostumar com essas ideias e o eterno para a ser um mero contínuo do nosso quotidiano?

Sendo o pensamento algo do momento, as memorias sistemas físicos-químicos no nosso cérebro, todas as vezes que recorremos a uma memoria somos influenciados pelo nosso momento actual, de modo que a memória pode ir mudando ao longo do tempo. Deste modo, não confio mais no tempo, pois antigamente acreditava que só existia o passado e vivemos o presente, mas se o passado são nossas memorias e essas por sua vez são influenciadas pelo nosso momento presente, o passado pode deixar de existir sobrevivendo apenas toques de memoria que fora "relatividadas" com o nosso presente.

Passado ...

                           ... presente    ...

                                                         ... futuro?

isso também pode depender do referencial.