Quanto mais o
tempo passa, as coisas na minha cabeça não tendem a se ordenar, isto é tudo tão
estranho, mas na verdade é o real, algo que não sei dizer, algo que pode não
ser, mas o caminho é assim, o caminho do caos, o caminho da entropia, esta é a
vida adulta.
Uma vida é
feita de caminhos, de pensamentos, de escolhas, mas uma vida não poder ser feita
de arrependimentos.
Os caminhos são
paradigmas interessantes. Cada escolha tem sempre um destino, cada destino
contem uma história, mas o que é mais interessante é que podemos voltar ao
caminho original, todavia o caminho não é mais o mesmo. As vezes podemos pensar
ao contrário, que podemos refazer as coisas, refazer o caminho, mas nunca vai
ser o mesmo, pois o tempo, a experiencia, as coisas que fazemos e aprendemos no
meio deste caminho nos levam sempre por caminhos diferentes, mesmo que andemos
pela mesma trilha.
Os pensamentos,
este é outro paradigma interessantes de uma vida. Por incrível que possa
parecer, e você que esta lendo isso, não se sinta ofendido, mas realmente há
pessoas que não sabem o que é pensamento, há pessoas que simplesmente não
pensam. Todavia o paradigma está no fato que o pensamento sempre existe, quando
alguém diz: “foi por instinto” ou então “agi sem pensar, nem dei por conta que
estava fazendo isso…” ; isto para mim é uma grande falácia, uma vez que tudo
que fazemos é controlado pelo nosso cérebro, o que fazemos ou deixamos de fazer
é apenas uma ação preformada que nosso cérebro já esta a espera. Posso dizer
que simplesmente não acredito que uma pessoa possa agir por instinto, afinal
somos e fazermos aquilo que pensamos, portanto pensar é simplesmente pensar e o
agir é reflexo do que pensamos.
As escolhas…
quando somos crianças as escolhas dependem muito da influência de quem está a
nossa volta e de como nosso pais nos ensinam, todavia a escolha é sempre nossa.
Podemos escolher o caminho, o que pensar e por fim o que fazer da nossa vida,
mas uma lição que aprendi nos caminhos que trilhei é não se arrepender das
escolhas que fazemos. Digamos assim, para uma escolha errada há sempre um
ensinamento novo, nem que a mais básica das lições, ou seja, de que aquela
escolha, ou aquele caminho não é o certo, aprendemos o que não devemos fazer.
Mas sem dúvida
alguma, neste tempo o que posso dizer que aprendi melhor foi entender o meu
caminho, foi a não me arrepender das minhas escolhas, e acima de tudo procurar
sempre a felicidade. Quando se reconhece que o caminho é único, que só temos
uma única chance de acertar, passamos a dar valor a cada minuto da vida, a cada
vez que o coração bate, a cada ver que conseguimos respirar. Dar o devido valor
as pessoas que estão a nosso lado é fundamental para uma boa convivência em
sociedade, mas também procurar entender os que nos rodeiam é importante para
mantermo-nos feliz.