sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Será que eu construí uma maquina do tempo?


Neste tempo todo, com os meus 34 anos, ou neste pouco tempo, podemos dizer que meu coração já bateu aproximadamente 1,3 bilhões de vezes, sendo estas batidas muitas vezes rápidas, outras vezes quase parou diante das dificuldades.

Isso tudo é meu passado, mas há quem diga que pode ir muito além, podemos contar ainda com toda a experiência da nossa existência, pois somos aquilo que nossa família e amigos nos proporcionam.

Como físico, cientista, ou até mesmo antes como um livre pensador sempre gostei do tema do tempo. Quando entrei para a faculdade pensava muito no assunto e sonhava com o desenvolvimento da máquina do tempo. Este sonho acabou ficando ultrapassado conforme fui descobrindo as teorias e os estudos sobre o tema.

Já desejei uma máquina do tempo, pensei que poderia mudar alguma coisa na minha história, mas a verdade é que sou o que sou, escrevo estas linhas por conta de minhas experiências, de todas as vezes que errei e que aprendi com meus erros, ou seja acho que estou bem assim.

No entanto, cientificamente falando, se contruir a máquina do tempo para mudar algo em sua própria vida, e sendo este o específico motivo para o desenvolvimento da máquina do tempo, seria impossível mudar a sua propria vida, ou saber que funcionou. Se voltar no tempo e mudar algo em sua história, acabaria destruindo o motivo pelo qual a máquina do tempo foi contruída, desta forma a vida seguiria um novo curso, o seu eu que viajou no tempo deixaria de existir, assim como a maquina do tempo...

Portanto, se eu estou certo, e minha vida está incrivelmente satisfatória, não tendo a necessidade de mudar nada em meu passado, posso em algum dia de um futuro sem passado (referencia do X-men) ter contruído uma maquina do tempo e corrigido qualquer coisa, mas isso nunca iremos ficar sabendo.


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Bla, bla, bla...

O que dizer desses dias longos, que são um piscar de olhos,
O que dizer desse tempo que passa, mas na verdade parou,
O que dizer de quem anda pela rua, mas não olha onda pisa,
O que dizer de você que não vejo e as vezes nem quando olho no espelho

Não digo o que dizer, mas digo o que vejo, o que sinto e o que quero
Todas as manhas e as manhãs que vejo o tempo e me inundo de sabedoria,
Afinal é o que dizem sobre o tempo e a experiência.
Vejo o tempo passado, sonhos se realizando
O tempo esculpindo minha face
E de tanto tempo que vejo que não vejo mais o tempo de ver o dia novo nascer

Posso não dizer, muitas vezes nem ver, mas sei bem o que sinto
Tanto tempo, tantas histórias, tanta coisa dita, bendita a maldita frase
Tudo que foi dito foi sentido com o peso do momento, mas o peso não muda com o tempo
As vezes parece que podemos esquecer, que o tempo consegue confundir o pensamento, mas eu lembro dos motivos, do sentir, lembro-me de sentir e por isso sei o porquê.
Mesmo com tudo que é dito, com o tempo que passa, e com tudo que é sentido, nada muda
Pode ser antagónico, mas foi dito no tempo com seu devidos efeitos por conta dos feitos,
Mas mesmo assim, nada muda
Nada muda

Nada até o momento é o que é, ou será que é?

segunda-feira, 1 de agosto de 2016